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0%A educação financeira é primordial na vida das pessoas e isso fará com que todos possam mudar os hábitos que os cercam e ter uma vida longe de preocupações, ou seja, é o pilar que nos impede de entrar na dita “bola de neve” quando falamos de dívidas, nome sujo, contas em atraso, juros altíssimos e etc.
Contudo, embora seja tão essencial em nossa vida financeira e pessoal, os brasileiros pouco conhecem essas duas palavrinhas. Segundo uma pesquisa feita pela S&P Global Finlit Survey em 143 países, o Brasil ocupa a 67° posição no ranking global de educação financeira, o que demonstrou que 65% dos brasileiros são “analfabetos financeiros”.
Isso nos diz basicamente que não sabemos lidar com o nosso dinheiro, isto é, gastamos mais do que ganhamos, não conseguimos analisar qual forma de pagamento é mais vantajosa, frequentemente nos endividamos, vivemos com o orçamento no limite, enfim.
Então, se você quer mudar este cenário em sua vida, saiba que não é preciso deixar de gastar para começar a realizar seus desejos pessoais, mas sim promover mudanças em seus hábitos financeiros e é isto que lhe ensinaremos neste guia exclusivo! Aproveite!
O que é educação financeira?
A educação financeira ultrapassa o hábito de somente saber economizar o dinheiro. Consiste em melhores práticas e mudanças na vida de um indivíduo, tendo como principal objetivo trazer mais qualidade de vida entre uma ou mais pessoas.
Quando falamos em mais pessoas, estamos nos referindo à qualidade de vida familiar, visto que todos da casa precisam mudar os hábitos para gerar bons resultados, ou seja, todos necessitam seguir o caminho de cuidar das finanças para o bem comum.
Então, podemos resumir educação financeira em planejamento financeiro, pois este é o pilar que solidifica tudo que envolve nossas finanças.
Qual é a importância da educação financeira?
O ser humano nasceu para dominar o dinheiro e não ao contrário. Isso significa ter consciência de o que fazer com o seu dinheiro ao recebê-lo todos os meses.
A mudança começa no indivíduo ao parar de gastar com o dito “supérfluo” e usar seu dinheiro para o que realmente é essencial, que são as despesas básicas e a realização de sonhos.
Quando somos jovens é normal querermos gastar para esbanjar entre os amigos e isso poderá no futuro gerar um descontrole.
Por isso a importância da educação financeira em família, pois é crucial que os pais tenham o hábito de assinalar como negativo tais maneiras que farão o filho perder dinheiro.
Inclusive, a educação começa com o incentivo da economia pensando que lá na frente, como uma mesada, uma conta poupança para o filho, um investimento no futuro como um plano de previdência privada e etc.
É justamente por esses motivos que em países do primeiro mundo as crianças e jovens são ensinadas que poupar é essencial, para que o ganho real seja feito lá na frente com as nossas atitudes do presente.
Educação financeira é matéria obrigatória nas escolas?
A educação financeira passou a ser obrigatória nas escolas em 2020 devido ao plano de ensino do Ministério da Educação, seguindo as Normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O maior objetivo de trabalhar a educação financeira nas escolas é conscientizar crianças e jovens sobre a importância de lidar com as finanças de maneira consciente, estimulando-as, inclusive, a debater o assunto em casa com a família.
Nas escolas particulares a política educacional já foi implementada desde cedo por conta própria, justamente por terem percebido que é um assunto necessário.
Além disso, é uma pauta recorrente na vida do brasileiro comum, que poderá ser rico ou pobre, dependendo da forma como lida com seu dinheiro.
Mas a regra é bastante clara quando o assunto é finanças e ela chega para todo mundo, ou seja, ou você faz seu dinheiro trabalhar por você ou vira escravo dele.
Inclusive, a decisão de adotar os conceitos da educação financeira nas escolas públicas é um ato de mudança social, pois assim os estudantes economicamente menos favorecidos poderão levar até os seus lares as novas mudanças de hábitos e gerar uma maior qualidade de vida a todos.
Para quem a educação Financeira é recomendada?
A educação financeira começa dentro de casa e avança até as escolas e o ideal é que abrangesse 100% da população.
Contudo, nem todos seguem esse fluxo, afinal, os resultados nos mostram a nossa péssima educação financeira.
Infelizmente a grande maioria dos consumidores brasileiros vive com as contas no vermelho ou até mesmo negativado.
Somos uma das populações mais complicadas financeiramente, visto que a inadimplência é altíssima (62,21 milhões de brasileiros estão com o nome sujo).
Sem contar que pagamos altas taxas de juros e frequentemente recorremos aos empréstimos como solução para nossos problemas e emergências financeiras.
Então, para promover a revolução em nossa vida, todos deveriam ser educados financeiramente, desde o mais novo até o mais velho, do mais pobre ao mais rico.
Como a Educação financeira funciona na prática?
A educação financeira deve ser equilibrada. Isso não quer dizer que você não possa ir numa padaria e comprar o que mais gosta, por exemplo.
Mas é o fato de colocar metas, prioridades que o farão repensar se vale a pena gastar o dinheiro de agora com algo supérfluo.
Haverá momentos na vida em que o dinheiro deixará de ser prioridade, pelo fato de querermos utilizá-lo naquele momento para realização pessoal e não está errado pensar ou agir assim.
Contudo, equilíbrio, sensatez e obediência são primordiais para viver de bem com as finanças.
Quais objetivos da educação financeira?
Educar! As pessoas em algumas situações acham que punir é a palavra e não é. É ensinar ao indivíduo ou todos que o cercam que ambos podem transformar suas vidas e até mesmo a sociedade que os cercam.
Imagine se no Brasil a inadimplência, que sabemos que pode estar envolvida com tantos outros motivos, fosse bem abaixo do que já está?
A resposta para essa pergunta pode gerar muitas discussões e virá o tipo de questionamento como: “O que somos e para onde iremos?”.
O objetivo maior aqui é educar e alertar que mudanças podem ser feitas na vida de qualquer pessoa, desde o ato mais simples de se gastar dinheiro até o “não” para o momento que nos exigem maior atenção e cuidado com o nosso dinheiro que sabemos que tem se desvalorizado com o boom da inflação.
Por onde começar?
Começa naquele momento em que você olha para dentro de si e percebe o quanto é necessário realizar mudanças de vida.
Depois disso é avaliado em casa como o seu salário tem rendido, pelo menos 30% ao mês ele precisa sobrar como forma de poupar.
É leigo no assunto? Não sabe nada? Que tal começar com alguns vídeos no Youtube de pessoas formadas no assunto, empresários de renome e autores de livros que sabem bem o que estão apresentando como ponto de partida?
Se você não tiver acesso à internet em casa, vá até uma biblioteca mais próxima da sua casa e pergunte ao funcionário sobre quais livros para iniciantes podem te ajudar nos estudos. Vale reforçar que é possível estudar também pelo celular.
Na TV aberta/fechada existem programas que incentivam o tema, além de blogs e sites na internet que vão direto ao ponto.
Busque todos os dias o conhecimento que é livre e não deixe de procurar alguém que possa também, com pequenos gestos, mudar você!
Dicas básicas e práticas de educação financeira
- Mudança habitual
- Enxergar essa necessidade de mudança
- Guardar dinheiro
- Investir em algo rentável
- Parar com gastos à toas
- Mude de vida
- Livros
- Vídeos
- Filmes
- Jornais
- Professores, empresários que dominam o assunto
- Outros
Níveis da educação financeira
- Iniciante: Começar a buscar mais sobre assunto após ter feito uma leitura sobre si e o quanto é necessário ter mudanças na vida. Esse nosso texto pode se enquadrar no tópico de iniciantes que buscam mudanças e querem mais conhecimento sobre o tema
- Intermediário: Feito isso, vá agora mesmo a fontes de renome como os grandes economistas que falam de maneira simples e prática e autores de livros para pessoas que ainda não sabem a fundo o que uma boa educação financeira poderá reservar a todos
- Avançado: Faça cursos. Consuma mais livros e vídeos de especialistas que falam para mestrandos e doutorandos com uma linguagem mais técnica e eficiente. E lembre-se que em qualquer um desses tópicos deverá existir a mudança dentro de você
Regras obrigatórias para ter uma boa educação financeira
Não caia em armadilhas ditas por charlatões da internet que a solução é mágica e está em “tal coisa”. Se você não mudar os hábitos que os cercam, nada disso que falamos até agora fará sentido.
É basicamente recomeçar, fácil não é, mas é necessário. Vamos mudar a realidade que atualmente no Brasil 65% da população está atrelada a dívidas.
Perfis financeiros
Vamos apresentar abaixo alguns dos tópicos de pessoas que se enquadram nos ditos perfis financeiros.
Veja se está em algum e comece já a sua mudança, com melhores hábitos para ter uma vida financeira melhor. Observe a descrição de uma e reavalie conforme achar necessário!
Devedor
- Sempre endividado
- Possui vários empréstimos, crediários e financiamentos
- Usa limite de cheque especial
- Parcela fatura de cartão de crédito
- Não pensa no futuro
Gastador
- Gasta tudo o que ganha
- Não possui grandes dívidas
- Não possui patrimônio
- Gosta de gastar com roupas, restaurantes e manter um padrão de vida elevado
- Não se prepara para emergências ou futuro
Desligado
- Não possui dívidas
- Até consegue fazer sobrar algum dinheiro, às vezes
- Não se atenta a investimentos ou poupar
- Evita pensar na vida financeira
- Possui dificuldades em acumular capital
Poupador
- Pensa no futuro
- Possui dinheiro guardado para emergências
- Geralmente procura aplicações mais seguras
- Opta por rendimentos menores, porém constantes
- Não se aprofunda muito em investimentos
Investidor
- Pensa no futuro
- Estuda a dinâmica do dinheiro
- Sabe planejar e economizar e é disciplinado
- Multiplica o seu dinheiro
- Busca cada vez mais conhecimento
Dicas: Melhores livros sobre educação financeira
Os livros de educação financeira que indicaremos podem lhe abrir a mente, trazendo um novo olhar sobre o mundo e as finanças. Confira:
- Pai rico, Pai pobre – Robert T. Kiyosaki e Sharon Lechter
- O homem mais rico da Babilônia – George S. Clason
- Os segredos da mente milionária – T. Harv Eke
Nenhum desses livros vai ensinar a você a “ficar rico em três dias”, mas é para ter uma mudança de vida.
Mudança essa que poderá passar de você para a sua esposa, filhos e netos. Os livros servem para mudar gerações, aproveite!
Como ter uma boa educação financeira?
Começa com o pensamento no futuro. O ponto chave é garantir que você e suas gerações não precisem passar por riscos num futuro próximo ou longínquo.
Busque habilidades e seja ágil nessa mudança de vida que vai honrar com os compromissos diários sem a necessidade de fazer dívidas para pagar outra.
Tenha isso em mente que a mudança começa no indivíduo e caberá apenas a ele mudar o modo de viver.
Pense também em formas de investimentos. É mais indicado conhecer os ativos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDB.
Eles são mais seguros e trazem menos riscos ao investidor. Canais no Youtube e livros também ensinam como entrar no processo de investimento no Brasil.
Existem cursos de educação financeira?
A internet é ímpar na vida de qualquer pessoa que a utiliza para o bem. E agora vamos indicar os cursos que poderão mudar a sua vida. Confira em:
- Gestão de Finanças Pessoais do Banco Central (gratuito)
- Como Gastar Conscientemente da Fundação Getúlio Vargas (gratuito)
- Gestão Financeira Sebrae (gratuito)
- Me Poupe (R$500, mas parcela em 6x)
Melhores apps para ajudar na sua educação financeira
A turma do smartphone vai ter também como consulta e incentivo os aplicativos gratuitos que poderão fazer a diferença na sua vida. Confira agora:
- Minhas economias
- Guiabolso
- Orçamento Fácil
- Money Lover
- Toshl Finance
- CoinKeeper
- Monefy
- Wisecash
Conclusão
Após esta leitura esperamos que você tenha compreendido o que é, qual a importância, como funciona e como ter uma boa educação financeira.
Viver financeiramente bem não é ser rico e muito menos cortar tudo que é gasto na ilusão de ter mais dinheiro, mas sim poupar com sabedoria e ter planejamento para o futuro!
Além disso, ter investimentos pode ser uma boa solução para multiplicar seu dinheiro e nossas indicações são na renda fixa como: Tesouro Direto, CDB’s e LCI e LCA, entre outras, que são melhores que a poupança (rendem mais).
Mas, conforme destacamos aqui neste artigo, o trabalho inicial passa pelo conhecimento de si próprio e o mais importante é buscar incessantemente o conhecimento sobre o assunto e pode confiar que existem boas opções no mercado sobre o assunto. Vale a pena mudar!