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0%O BRL nasceu por meio da Organização Internacional para Padronização (ISO) 4217, em 1978, como padrão internacional para valores de conversão nas variadas moedas estrangeiras.
Foi graças a essa nomenclatura que ocorreu a transmissão de dados nas faturas de cartão de crédito com o informe do símbolo do BRL, representando pagamentos em moeda nacional, convertida. Algo bastante peculiar, mas facilitador na vida dos consumidores.
No artigo abaixo falaremos do quanto foi importante e como essa informação tornou-se útil na vida das pessoas para a criação e separação dos códigos em moedas estrangeiras, afinal, hoje em dia ficou mais fácil conhecer qual é a moeda (sigla) para um país vizinho ao nosso. Aproveite e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O que é BRL?
A sigla BRL tem a ver com projeção em valor por Real nos estabelecimentos que vendem produtos. Bem comum em sites de compras, o BRL nada mais é do que uma estimativa de preços por produtos anunciados.
Ao fazer compras em sites internacionais com o cartão de crédito, por exemplo, é natural que exista esse tipo de informação na sua fatura.
Portanto é apenas uma unidade monetária do nosso país, para indicar que o pagamento foi feito nesta moeda e não em dólar, por exemplo.
Diferença entre BRL e Real
Alguns sites podem oferecer cotações opostas e com isso gerar certa confusão na hora de pagar por determinado produto.
Esse fato pode estar atrelado ao BRL, o que até mesmo para os bancos e operadoras não bate com a cotação usada em processos de compra.
Já quando falamos em moeda Real, a do nosso país, temos a exata conclusão de que estamos lidando com valores fixos em moeda nacional.
Ou seja, o Real a gente sabe exatamente quanto está pagando, mas no BRL dependerá da cotação vigente do dia, dependendo de fatores econômicos, polítcos e sociais internos e externos à economia brasileira.
Onde aparece a sigla BRL?
O código monetário para a moeda nacional brasileira está em nossa história desde 1994 quando foi instaurado o Real em nosso país.
Para isso esse código existe, para que não ocorra confusão com outras moedas existentes pelo mundo afora.
É bastante comum em passagens aéreas internacionais que a sigla volte a aparecer para facilitar a identificação na hora do pagamento, afinal, diferentes moedas têm diferentes valores ao redor do mundo.
Além disso, nas transações bancárias internacionais também é algo bastante rotineiro para se averiguar e informar que aquela moeda é pertencente (oriunda) ao Brasil.
Assim como em muitos países, é natural que tenhamos um meio de informar as pessoas de onde veio tal serviço ou no nosso caso, o dinheiro.
Outro bom exemplo de onde você pode encontrar discriminada a sigla BRL é nas casas de câmbio, onde se utiliza essa denominação para facilitar a identificação da moeda em questão.
Então, para não restar mais dúvidas ou se surpreender ao ver a sigla BRL, confira a seguir quais são os locais onde você pode encontrar essa terminologia!
Fatura do cartão de crédito internacional
Quem já esteve fora do país ou utilizou do cartão de crédito internacional para fazer compras em sites estrangeiros sabe bem que no final da data de fechamento da fatura é natural conter a informação de que as compras realizadas pelo usuário fora em tal lugar (loja em determinado país) e que o método de pagamento foi a moeda Real convertida, certo?
Quer um exemplo fácil? Países da América do Sul aceitam a moeda brasileira como forma de pagamento, tirando a Guiana Francesa, país ao norte que é pertencente à França onde o Euro circula por lá.
Portanto ao entrar nesse território e comprar um livro por 10 Euros, o brasileiro pagará 60 Reais em sua fatura, devido à conversão de moedas.
Bilhetes de passagens aéreas
O ISO 4217 também é destacado nas passagens áreas para melhor informar os valores e identificação daquele serviço.
Inclusive, é de suma importância que esse tipo de código esteja em passagens para outros países, para que não ocorra confusão com os passageiros de diversas nacionalidades.
Transações bancárias
Nas transações bancárias é notório que tenham também as siglas BRL, para que ambas as partes (bancos, financeiras e clientes) saibam como foram feitas aquelas movimentações e com isso fique mais fácil a identificação da moeda e em qual será paga.
Aliás, nesse tipo de movimentação financeira, principalmente com a entrada dos bancos digitais e com as plataformas que enviam e recebem dinheiro para o exterior, tornou-se um facilitador ter essa identificação.
Casas de câmbio
Quem já viajou para fora do Brasil sabe bem que existem casas de câmbio para efetuarem trocas de moedas e essas são identificadas pelas siglas do ISO 4217.
Confiram algumas siglas destacadas abaixo:
- Dólar Americano: USD
- Euro: EUR
- Libra Esterlina: GBP
- Rúpia Indiana: INR
- Dólar Australiano: AUD
- Dólar Canadense: CAD
- Dólar Singapurense: SGD
- Franco Suíço: CHF
- Ringgit Malaio: MYR
- Iene Japonês: JPY
- Yuan Renminb Chinês: CNY
Investimentos no mercado de câmbio
Na verdade o nome para tal prática é especular algo em crescimento. Pessoas compram em mercados de câmbio para que depois possam vender.
Contudo, isso não é propriamente um tipo de investimento, pois é apenas o fato do cliente comprar dólar por R$5 e daqui um tempo vender por R$7.
Os ganhos aqui no caso são em curto prazo e como todo “investimento” existem riscos de desvalorização, por exemplo.
Para que serve o BRL?
Como já enfatizamos, o BRL existe para que melhor haja a identificação dentro do mercado cambial e de serviços no qual é utilizada a moeda nacional brasileira.
Quando falamos em converter o Real (BRL) em Dólar Americano (USD), são usados códigos já pré-determinados no ISO 4217.
É também uma forma de simplificar para compras internacionais em locais físicos ou sites estrangeiros, que no ato de pagar o valor em moeda local, ao final do mês é identificado com os valores da moeda brasileira.
Tipo, se você realizou uma compra em Euro e paga em Real. Com isso, na fatura virá às siglas EUR e BRL, para melhor identificação do que foi usado o seu cartão de crédito ou débito.
Como funcionam os códigos ISO para outras moedas?
O código ISO 4217 nasceu como uma normativa internacional de melhor identificação para valores que estejam em conversão estrangeira.
Tudo começou em 1978 e cada país precisou adotar o seu código de uma maneira que facilitasse a vida do mercado global.
Muitas siglas já devem ter sido vistas pelos brasileiros como USD, EUR, GBP, INR, AUD, CAD, SGD, CHF, MYR, JPY, CNY, além do nosso BRL.
Custos em compras internacionais com o cartão de crédito
É natural que ao fazer compras fora do Brasil estejamos de frente às nomenclaturas que cartões podem destacar nas faturas a pagar por um produto e serviço.
Ao viajar para os EUA, por exemplo, é sabido que sua moeda local é o dólar e que atualmente a cotação está na casa de R$5,71 para cada US$1 comprado.
Portanto, ao chegar naquele país e pagar um tênis de US$100, o brasileiro terá de desembolsar para a fatura de cartão de crédito cerca de R$571.
Na fatura virá o valor corrigido mais o símbolo BRL. Somados a tudo isso ainda tem o IOF e taxas de operação, que participam dessa conversão entre moedas.
IOF
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é o imposto que o Governo Federal tem como controle dos gastos de crédito no Brasil, no qual é recolhido de maneira proporcional ao investimento feito.
Além disso, a cobrança de IOF também é existente nas casas de câmbio e seguros. Veja alguns valores em destaque:
- Câmbio: Em média de 6,38%
- Seguro: O valor cobrado varia entre 7,38% e 25%
- Cartão de crédito, empréstimo e financiamento: É cobrado 0,38% de IOF, com limite de até 3%
- Títulos e fundos imobiliários: Cerca de 1,5% ao dia
Taxas de operação
Será cobrado por compras no exterior conforme o modo de pagamento da compra. A dica é observar os valores finais em BRL. Em cartão ficam na casa de 6,38% e pagamentos à vista em 1,1%.
Conheça a fundo o seu cartão, pois dependendo do modelo podem existir ofertas exclusivas até mesmo da própria bandeira. Lembre-se também que pontos podem abater faturas.
Dicas de como evitar surpresas na fatura com o BRL
Ao viajar e assim ter gastos no exterior, a dica de ouro é sempre optar pela compra em moeda local. Por exemplo, foi à Austrália para turistar, pague em Dólar Australiano.
Parece soar estranho, mas é verdade. Quando pagamos no valor real de determinado produto utilizando de moeda impressa, sabemos o quanto estamos gastando. É um ato sem conversão e zero existência de juros dentro daquele item.
Entretanto, se for utilizar o cartão de crédito, saiba como é feita a conversão da taxa cambial. O cartão Nubank, por exemplo, trava o valor em real na cotação do dólar do dia, entretanto nem todos funcionam assim.
Veja o preço do produto na moeda de origem
Antes de sair comprando pesquise o preço original daquele produto e mantenha a calma, caso não seja naquele dia o melhor momento de pagar por tal item dos sonhos.
Tome cuidado em feiras livres de rua em que alguns feirantes elevam os valores de maneira exorbitante por se tratar de turistas.
Assim, a dica é procurar sempre pagar na moeda de origem, sem conversão e fique na espreita de valores.
Não acesse o site traduzido
Ao fazer compras em sites estrangeiros não utilize a opção de traduzir, devido a que as páginas já mostram o valor real de tal produto sem a necessidade de tradução e com isso poderá ter alterações nos avatares daquela página.
Portanto, mantenha a página original para pegar as informações necessárias com valores. Na dúvida, traduza a página fora daquele ambiente.
Conclusão
O BRL é sim um aliado para todos que precisam entender o que está se pagando e onde isso será acrescido dentro da sua fatura mensal de cartão de crédito ou outra transação no exterior.
Quando o criaram por meio do ISO e isso se seguiu na lógica dos demais países, ficou claro que as intenções são para facilitar a vida das pessoas consumistas dentro do mercado global e não complicar ainda mais!
Então, agora que você já sabe o que é, como funciona, quais são as taxas e onde pode encontrar a famosa sigla BRL, fique atento e bem informado!