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Mesmo sob pressão do governo para baixar a taxa de juros que regula toda a economia brasileira, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, decidiu por manter a Selic em 13,75% ao ano.

Essa é a sexta reunião consecutiva do Copom em que o órgão opta por manter a taxa Selic neste patamar, fixada desde agosto de 2022.

Então, siga conosco nesta leitura rápida e entenda mais sobre o impacto da nova taxa de juros Selic e quais são as expectativas para a próxima reunião do Copom, que acontecerá entre os dias 20 e 21 de junho!

Por que o Banco Central decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano?

A inflação no Brasil está elevada, o que prejudica diretamente o bolso do brasileiro, pois os preços aumentam, o crédito fica mais caro, enfim.

Uma das estratégias para tentar minimizar os efeitos da inflação no país é aumentar a taxa Selic.

A dinâmica é a seguinte: quando se eleva a Selic, tudo fica mais caro, e consequentemente, as pessoas passam a gastar menos e economizar/investir mais.

Com a população gastando menos dinheiro, diminui a circulação da moeda, o que gera um efeito de oferta/demanda, ou seja, com o menor consumo, as empresas e instituições financeiras se obrigam a baixar os preços e juros cobrados.

É nessa “corda bamba” que o Governo Federal e o Banco Central estão nos últimos sete meses, o último aumento da Selic.

Desde o mês de agosto de 2022, o Copom tem decidido em suas reuniões por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano.

Nesta última reunião, que aconteceu dia 2 de maio, o Copom optou por não reduzir a Selic em decorrência da incerteza causada pelo novo arcabouço fiscal, que considera ser um fator de risco para a economia nacional.

Além disso, o órgão também afirmou que é necessário manter a taxa de juros, pois a inflação acumulada ainda está acima da meta estabelecida.

Contudo, segundo especialistas financeiros, a expectativa é que o Banco Central diminua a taxa Selic no segundo semestre.

Isso porque o Governo Federal está pressionando o Copom, bem como tem tomado medidas para diminuir a inflação, como baixando o preço dos combustíveis e reduzindo a taxa do crédito consignado, por exemplo.

Então, para nós enquanto consumidores, é importante ficar atento à taxa Selic atual, pois é ela quem manda na economia brasileira.

Basicamente, quando a Selic está alta, os preços no mercado aumentam, as parcelas de empréstimos e financiamento ficam mais caras, os juros do crédito rotativo do cartão pesam mais no bolso, enfim!