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0%Com a troca na presidência entre Bolsonaro e Lula, muitas são as incertezas para o Brasil no próximo ano, principalmente ao que diz respeito a economia. Contudo, uma boa novidade é que o salário mínimo de 2023 já foi definido e será maior do que o esperado.
Segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU), o novo salário será de R$1.302,00 a partir de 1° de janeiro de 2023, o que representa um aumento de R$90 no atual valor pago (R$1.212,00).
Gostou da novidade? Tem dúvidas sobre se Lula do PT irá manter o valor? Então, continue conosco que vamos te explicar todos os detalhes!
Bolsonaro aprovou salário mínimo de R$1.302 para 2023
O atual presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) nesta terça-feira (13) liberando o aumento no valor do salário mínimo para 2023, passando de R$1.212,00 para R$1.302,00, ou seja, um reajuste de 1,5%.
A nova remuneração básica dos brasileiros passa a vigorar a partir de 1° de janeiro. Contudo, atenção, pois por se tratar de uma MP, é preciso que a Câmara dos Deputados e Senadores aprovem o reajuste.
O valor do salário mínimo para 2023 então passa a ser maior do que o proposto por Lula (PT), que havia sugerido R$1.300,00, que considerava a média do crescimento no PIB do Brasil.
A boa notícia é que a correção no salário mínimo terá aumento real, o que não acontecia desde 2020, ano em que a pandemia começou.
De acordo com Bolsonaro (PL), o reajuste do salário mínimo no Brasil para o próximo ano levou em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) entre os meses de janeiro e dezembro de 2022.
O INPC estimado para 2022 é de 7,41%, enquanto que o salário levou em conta um INPC de 5,81% e mais 1,5% de aumento real, ou seja, o valor ficará bem próximo a inflação, que é quem dita os preços no mercado para os brasileiros, desde as compras do dia a dia até o pagamento de contas e crédito.
Com o novo salário mínimo de 2023, para quem trabalha por hora ou dia, o pagamento será de R$5,92 e R$43,40, respectivamente.
Vale destacar que o salário mínimo é a base para praticamente todos os brasileiros, seja quem trabalha no setor público ou privado e até mesmo para aqueles que recebem pensões e benefícios da Previdência Social (INSS).