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Seja você um cidadão comum que tem conta no banco ou um investidor no mercado de renda fixa ou variável, com certeza em algum momento da sua vida já ouviu falar sobre a taxa básica de juros da economia brasileira, não é mesmo? Mas, você sabe por que a taxa Selic sobe?

Bom, se você quer saber como economizar ou fazer seu dinheiro render mais, então é preciso entender por quais motivos o Banco Central aumenta essa taxa tão importante da economia.

Então, para lhe ajudar a entender esse processo, preparamos este guia rápido e descomplicado! Boa leitura!

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Onde a taxa Selic é utilizada?

A Selic (Sistema Especial de Liquidação de Custódia), é a taxa de juros mãe da economia brasileira, ou seja, é ela quem basicamente decide o quanto de juros iremos pagar ao solicitar crédito ou o quanto nosso investimento vai render.

Assim, essa taxa regula os juros de produtos financeiros como empréstimos, financiamentos, parcelamentos no cartão de crédito, cheque especial, crediários e afins.

Além disso, a remuneração dos investimentos também sofre grande influência da Selic. A renda fixa tem sua rentabilidade atrelada a essa taxa e a renda variável é impactada indiretamente.

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De modo geral, o Banco Central usa a Selic como instrumento para controlar a inflação no país, visto que quando os preços estão altos, aumenta-se a Selic e quando os preços estão baixos, diminui-se a Selic. É uma estratégia focada na lei da oferta e demanda.

Como é definida a Selic?

Agora que você já sabe para que serve a taxa Selic, é importante entender quem define seus reajustes

Bom, a baixa ou aumento da Selic é definido pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que é um órgão do Banco Central (BC), em reuniões periódicas a cada 45 dias.

Assim, com base na meta estipulada para a taxa Selic nessa reunião, o BC vende ou compra títulos para ajustar o volume de dinheiro em circulação no país.

Afinal, por que a Selic sobe?

Entendendo o que é, como funciona, quem regula e para que serve a Selic, é hora de aprender o porquê dos reajustes constantes. Confira!

Selic está alta

Tanto em 2021 quanto até o momento em 2022, a Selic só vem aumentando. Atualmente, a taxa está em 10,75% ao ano e estimam-se novos reajustes nas próximas reuniões.

Assim, podemos dizer que estamos em um período onde a Selic está em alta, que é uma consequência da inflação também estar nas alturas.

A grosso modo, quando essa taxa de juros sobe, isso atrai o interesse dos bancos em comprarem títulos públicos, o que consequentemente diminui a quantidade de moeda em circulação.

Por isso, quando a Selic está elevada, a dica é gastar menos e investir mais, visto que as taxas de juros de crédito ficam mais caras e a remuneração nos investimentos aumenta.

Selic está em baixa

Se por um lado a Selic em alta favorece os investidores e desfavorece os consumidores, quando ela baixa o cenário se inverte.

Isso significa que quando a Selic está em baixa as instituições bancárias vendem títulos ao Banco Central e pegam de volta o dinheiro aplicado, repondo-o na economia.

De acordo com a teoria da economia tradicional, quanto mais dinheiro em circulação no país, maiores as chances de que os preços aumentem.

Ou seja, quando a Selic está em queda, a dica é investir menos (a rentabilidade diminui, principalmente na renda fixa) e o consumo aumentar (os preços dos produtos e os juros do crédito voltam a ficar mais baratos).

Conclusão

Prontinho, após essa leitura descomplicada esperamos que você tenha entendido de uma vez por todas por que a Selic sobe e desce e qual é o impacto desses reajustes em nosso bolso, seja na hora de comprar e pagar contas ou ao investir seu dinheiro!