Sempre que uma pessoa compra alguma coisa, é preciso escolher entre as várias formas de pagamento que existem, não é mesmo?
Isso acontece porque existem diversas formas de realizar um pagamento. Atualmente, as mais comuns são: dinheiro, cartão de débito, cartão de crédito, transferência bancária (TED ou DOC), boleto e PIX.
E não para por aí, dependendo da escolha que for feita, ainda será preciso tomar uma importante decisão: será que vale mais a pena pagar à vista, ou é mais vantajoso parcelar no cartão de crédito, por exemplo?
Pois bem, via regra, não há uma resposta certa ou errada para essa questão, já que escolher entre o pagamento à vista ou a prazo depende do orçamento e das finanças de cada pessoa. É exatamente sobre quando escolher cada uma das opções disponíveis que este conteúdo vai tratar. Mas, antes de pensar sobre a questão, vamos a dois exemplos:
Analisando os dois exemplos, podemos perceber que as formas de pagamento são totalmente opostas. Uma facilita por ser um meio muito mais rápido de comprar, porém, a velocidade de endividamento também é alta (caso da Maria).
Na outra, o malefício é que se tem um maior controle das finanças, mas com uma velocidade de inadimplência menor e uma maior demora para realizar determinadas compras (caso do João).
Então, em ambos os casos temos extremos, ou a pessoa se limita e não compra ou compra demais, sem necessidade. É por isso que é muito importante entender sobre o uso das duas formas de pagamento atuais, visto que dependendo da situação e das suas finanças, um método pode ser mais indicado que o outro, você não precisa escolher somente um!
Então, vamos pensar mais sobre o assunto?!
Bom, conforme mencionamos, não existe um método de pagamento 100% certo, pois isso depende de cada pessoa e situação. Entretanto, independentemente da forma escolhida para comprar, você sempre deve priorizar NÃO criar dívidas acumuladas. Isso significa ficar criando despesas na qual atrasará o pagamento rotineiramente.
E não pense que isso se aplica somente as compras parceladas, pois se você paga à vista com um dinheiro destinado a outra conta, automaticamente, está interferindo em seu orçamento mensal, podendo complicar sua situação financeira e assim criar dívidas.
Mas, via regra geral, os especialistas financeiros recomendam as formas de pagamento à vista. Porém, ao invés de pagar com dinheiro ou no débito, a recomendação é fazê-la usando o cartão de crédito, mas cuidado, é preciso ter um controle já que você só irá pagar a fatura futuramente.
Ao pagar dessa forma as chances de se endividar são bem menores, quando comparadas as do pagamento a prazo. Isso porque quando você paga o valor do produto ou serviço no ato da compra, já se vê livre de contas futuras, não gerando despesas para o próximo mês.
Essa forma de pagamento inclusive é perfeita para quem gosta de seguir o planejamento financeiro, pois assim há um maior controle do dinheiro, afinal, nunca sabendo quando passaremos por um momento de aperto nas finanças, não é mesmo?
Além disso, uma ótima vantagem é o pagamento à vista com desconto, pois, normalmente, nesse meio conseguimos um bom desconto no valor final da compra. Inclusive, dependendo do caso o desconto é tão bom que acaba superando os rendimentos de um investimento.
Se você tem dinheiro aplicado, na poupança, por exemplo, e não sabe se deve usar para pagar à vista ou deixá-lo rendendo, pense no desconto. Assim, se tem dinheiro sobrando e o uso dele não irá comprometer seu orçamento familiar, pague à vista, especialmente para as compras de menor valor!
Contudo, nem sempre o pagamento no ato da compra é a melhor opção, principalmente no caso de valores mais altos. A dica para ver se o pagamento a prazo vale a pena ou não é avaliar os juros. Se esses superarem metade do valor da compra, então não é vantajoso. Mas, muita atenção nas “letras miúdas”, pois em muitos casos se fala “SEM JUROS”, mas as taxas estão embutidas no valor das parcelas.
Dentre esses, o rotativo do cartão tem taxas de juros altíssimas. O estrago pode ser tão grande em suas finanças que o governo em 2017 alterou as regras desse tipo de crédito, fazendo com que só seja possível pagar o mínimo da fatura apenas durante um mês. A partir da segunda vez, o banco ou instituição financeira deve lhe oferecer formas de pagamento com juros mais baixos.
O Brasil tem cerca de 63,5 milhões de pessoas endividadas atualmente e dentre essas, quase 40% é devido a dívidas acumuladas no cartão de crédito. Então, para ter uma vida financeira estável, você deve evitar esse tipo de situação, pois os juros vão crescendo e consumindo o seu salário.
Por isso, pagar a prazo, embora seja uma solução mais rápida de adquirir bens de maior valor, ainda assim é um caminho que requer mais controle financeiro. Sendo assim, se você não é uma pessoa organizada financeiramente, fuja dessa forma de pagamento.
Se você quer saber qual das duas formas de pagamento é a melhor para você, pense no contexto geral.
Se você decidir pagar à vista, mas isso deixará sua carteira vazio, então não é interessante. Mas, pense se essa realmente é uma conta que precisa ser feita agora. Já se escolher pelo parcelamento, questione-se sobre os juros e o valor das parcelas, ou seja, será que as prestações estarão dentro do seu orçamento?
Independentemente do método de pagamento escolhido, para que as finanças continuem em dia, é essencial ter o controle de seu dinheiro e dívidas. Jamais mergulhe em um “mar de parcelas infinitas” e nem saia pagando tudo no ato, gastando seu dinheiro do mês todo de uma única vez.
Na prática, a dica é usar ambas as formas de pagamento, pois assim terá menos chances de se endividar e ainda conseguirá poupar um pouco de dinheiro!
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